top of page
Humberto Moureira

“Swinguerra”, o molejo protesto do Brasil saí de Veneza e desembarca no festival suíço


Dançarinos e dançarinas de gênero fluído apresentam coreografias em uma instalação

em video em um dos pavilhões mais visitantes na Biennale de Veneza – o do Brasil.

A brasiliense Barbara Wagner e alemão de Munique Benjamin de Burca são os

diretores de Swinguerra que teve uma versão estendida apresentada na sala escura no

festival de Locarno, na mostra Moving Ahead. Por meio da quebra de preconceitos

raciais e gênero não-binário, o filme celebra o coletivismo no enfrentamento do

conservadorismo.


Corpos brilhantes semi despidos, pés descalços e rostos sem gêneros seguem a

coreografia ao som de passinhos da maloca, swingue e funk brega. O corpo executa um

o papel principal no filme. ” Eles são as mesmas pessoas na frente na da camera. “Nós

conhecemos bem as pessoas com as quais trabalhamos”, diz Wagner. “É esse o

conhecimento realizado por meio e dentro do corpo que buscamos pesquisar com

eles”, completa.


O filme do duo é apresenta em Veneza em duas telas. Já no festival é apresentado no

cinema. Swinguerra gera um sentimento ambíguo no público, o que gera a discussão e

promovo o debate. O filme acontece no subúrbio do Recife. Os diretores não discutem

a questão de gênero fluído. A refexão fica por parte do público.


Moving Ahead é mostra paralela que pretende explora os territórios de fronteira do

cinema, exibe novas formas de narrativa


e inovação cinematográfica. Trabalhos de

cineastas emergentes e já reconhecidos serão apresentados como estreias mundiais ou

internacionais. Swinguerra concorre ao prêmio de 5 mil francos.

bottom of page